Gente!

Ontem dia 20 de Abril, no ISCTE, a economia social foi de novo passada a pente fino. Desta vez ligada a projectos e principalmente ao D´Ajuda que foi promotor da iniciativa. Houve poemas com gente, pedras rolantes, música no coração, cordas ao pescoço, dilemas por revelar, cubos da complexidade relativa, princípios com meio e por fim e porrada no impacto por ser medido pelo negócio.

A corrida das intervenções, com promessa de maratona que ficou pelos 100m, foi ganha pelo power point que acabou por falar mais alto que os oradores tendo as promessas de um futuro aprofundamento dos temas sido remetida para as calendas gregas.

Performances, coffee breaks, power points, Bip-zips, Rubiks  encerraram com a conferência de Américo Mendes  que tendo afirmado, no início da sua intervenção, que já tudo tinha sido dito pelos oradores anteriores, relembrou-nos que o tudo como o Cubo de Rubik é apesar de tudo sensível a rotações espontâneas que acabam por fornecer uma progressão para o desenvolvimento temático com outro olhar.

Afinal na economia social como no futebol a regra é basicamente a mesma: onze de cada lado, uma bola, uma equipa de arbitragem e no final ganha a Alemanha. Desta feita onze oradores, um tema, moderadores e no final, ganha o Power Point.

A capacidade que os organizadores tiveram de mobilizar um grupo tão significativo e diverso de actores da economia social poderia ter sido compensada com mais participação e mais debate com os presentes e a nossa inteligência colectiva sairia certamente a ganhar. Mas acima de tudo, parabéns aos organizadores e a todos os participantes!

E já temos informação que as peças musicais produzidas pelo auditório B2 03 com orientação do Teatro Umano vão directamente para o acervo musical dos Rolling Stones.

@carlosribeiro