Orientação na acção

A referência à Orientação como um quadro de apoio a pessoas- jovens, adultos, estudantes, desempregados, empregados à procura de um novo rumo profissional – que a um dado momento necessitam de um apoio qualificado para tomar decisões sobre um rumo a seguir face a um quadro alargado de opções ou atendendo a alternativas concretas que estão a considerar, obriga a uma melhor definição dos princípios e dos quadros de intervenção que podemos interpelar a partir das seguintes interrogações:

  • Como orientar em contextos socio-económicos marcados pela incerteza, a insegurança, a indefinição de elementos básicos do futuro, mesmo o mais imediato?
  • Quais são imperativos metodológicos de uma postura que coloca no centro dos processos de orientação a pessoa, viabilizando o seu Poder de Agir e a sua autonomia e controlo?
  • O que diferencia uma abordagem paternalista, assistencialista e de sujeição de uma dinâmica orientada para a co-construção de soluções e de percurso colaborativo na acção?
  • Como lidar com recursos que não são evidenciados e cuja valorização pode constituir uma interferência ou um enriquecimento do processo?
  • Como gerir a dupla responsabilidade presente nos processos sociais, a individual e a da sociedade, nas situações de vulnerabilidade social?
  • Como abordar as questões da Motivação observando o princípio que as acções a empreender devem estar associadas a algo que é prioritário e verdadeiramente importante para a pessoa?

Estes temas têm uma abordagem aprofundada no Manifesto KELVOA que pode ser consultado no site www.kelvoa.com.