Reunidas no Centro Comunitário de Vila Chã do Marão na passada sexta – feira dia 30 de Outubro, autarquias, associações, paróquias, conselhos dos baldios e outras entidades locais consensualizaram as bases de uma estratégia de desenvolvimento para o território que coloca como prioritária a questão dos serviços mínimos às populações no plano imediato e da sustentabilidade económica, social e ambiental numa visão de médio e longo prazo.
A estratégia apresentada resultou de várias fases que foram sendo cumpridas ao longo dos últimos meses e que envolveram os diversos actores locais nos diversos momentos de debate, reflexão e definição.
As actividades realizadas em 2014 e 2015 ao abrigo do programa Activar Rural forneceram um conjunto de elementos para o diagnóstico, mas também para a definição de soluções. Nessas acções como seminários, encontros, visitas, reuniões locais que contaram com o apoio da UTAD, da CNJ, do CEVALOR, da DOLMEN e das instituições das freguesias de Olo-Canadelo, Rebordelo, Fridão e Vila Chã do Marão foi possível apontar objectivos comuns e convergentes em matéria de desenvolvimento.
A actualização do Diagnóstico realizado pela Equipa Técnica do CLAP e que foi objecto de uma sessão pública de debate contribuiu de forma decisiva para uma evidência diagnosticada: a despovoação contínua e a ausência de serviços mínimos às populações nas zonas rurais indicam um agravamento acelerado que será dramático dentro de poucos anos, se nada for feito em termos imediatos.
Por isso a estratégia desenhada assenta numa intervenção de primeira fase com o objectivo central de estancar a evolução negativa. Numa segunda fase estão previstas iniciativas de investimento e de apoio a aspectos estruturais do território que viabilizem a sua competitividade, atracção, inclusão e coesão.
Uma apresentação genérica da estratégia pode ser lida em
http://issuu.com/carlosvribeiro/docs/estrate__gia_fraldas_do_mara__o.ppt/1
imagens da sessão em:
